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Aerdna no Mundo?

A definição da palavra "mundo", não é restrita. A minha preferida, engloba os vàrios conjuntos de realidades concretas e imaginadas. Aqui veremos o mundo pela escrita de Aerdna.

Aerdna no Mundo?

A definição da palavra "mundo", não é restrita. A minha preferida, engloba os vàrios conjuntos de realidades concretas e imaginadas. Aqui veremos o mundo pela escrita de Aerdna.

Abismos que sabemos existir, mas preferimos ignorar! Até quando?

Perante as duas montagens de fotos aqui postadas, o que lhe ocorre? O que lhe diz a sua mente? Como sente o estomâgo? E o peito?

Mansões.jpg

 Imagens do site Msn: Maisons à vendre.

Barracas.jpg

 Imagens dos sites: Wikipedia (Favela), Noticias, Glogster.

 

Conseguiu passar os olhos sem que soassem alarmes na sua mente? Sem que lhe revolvesse o estomâgo? Sem que o peito se aperte e lhe custe respirar?

 

Se a resposta foi sim, não tenho mais nada para lhe dizer!?

 

Mas se experimentou algumas destas sensações, tenho-lhe a dizer que ainda há esperança: Mudar a construção social. 

Não é fácil. Não sabemos quanto tempo demorará a tarefa.

Mas sabemos que começa consigo, que se importa.

Sabemos que um a um podemos alterar o rumo da história.

A boa notícia é que o mundo está a mudar! A menos boa, é que ainda há muito trabalho para fazer e é preciso começar.

Um ponto crucial desta mudança começa na educação das nossas crianças: temos de as ensinar para o mundo que queremos e não para se acomodarem ao que existe. É preciso ensiná-las a conhecerem-se a si mesmas, a encontrar o gosto na partilha.

 

Um mundo com gente feliz e que partilhe, tem de ser um mundo melhor!

 

Não queremos continuar a ver estas divergências, na forma de viver das pessoas. Uns com Mansões que não chegam a conhecer os cantos, e outro com barracas onde têm de sobreviver aproveitando até o tecto. Isto conta-nos como o egoísmo e a ganância de uns se sobrepõe às necessidades de outros e como a maioria se torna cúmplice (por inactividade). Não é esta história que quero contar à próxima geração, não é esta a herança que gostaria de lhes deixar.

Para que essa nova construção social possa ter futuro, é preciso uma democracia activa com participação dos cidadãos. Temos de deixar de ser meros espectadores de telejornal. Temos de dizer e mostrar aos nossos elegidos o que queremos, como queremos, e quando queremos. 

 

Não podemos deixar-nos iludir com explicações para aumentos de impostos que não impliquem investimento na educação, saúde e justiça para todos.

 

Não queremos continuar a pagar impostos para continuar a engordar a Banca e meia dúzia de empresários, simplesmente porque não é justo, porque não é esse o objectivo do pagamento de impostos e não é esse o papel do Estado, sustentado pelos nossos impostos. O Estado arrecada os nossos impostos para equilibrar a distribuição de riqueza e não para favorecer alguns. O Estado arrecada os nossos impostos para garantir o acesso à saúde, à educação e à justiça de forma justa a todos os cidadãos e não para transformar essas necessidades em negócios. O Estado é sustentado pelo dinheiro de todos, por isso tem de zelar pelo interesse de todos e não os de uma minoria. O Estado tem de se limitar a exercer a sua função, e os cidadãos terão a obrigação de policiar o seu funcionamento, pedir explicações e intervir se algo não estiver a correr bem, seja através de eleições, referendos, manifestações pacíficas, consultas públicas, ou reuniões de orçamentos participativos da nossa vila. Para isso, as Instituições têm de ser mais transparentes (o segredo só beneficia o mal-intencionado). E a educação de todos deve incluir a aprendizagem do que é o Estado e como funciona.

 

Exigir tectos para o crescimento das empresas, é uma medida necessária. Não é uma novidade, a história já nos mostrou os efeitos quando estas crescem demais: vejam o caso Rockefeller. Estas empresas aniquilam as mais pequenas, e como não podem crescer eternamente, quando quebram a desgraça é equivalente ao seu tamanho: ENORME. O mesmo se aplica à Banca.

  

O mundo não se pode dividir em Mansões e Barracas, é preciso começar a construir o equilíbrio.

E isso começa com cada um de nós, AGORA! Passo a passo e devagarinho, mas avançando.

 

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