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Aerdna no Mundo?

A definição da palavra "mundo", não é restrita. A minha preferida, engloba os vàrios conjuntos de realidades concretas e imaginadas. Aqui veremos o mundo pela escrita de Aerdna.

Aerdna no Mundo?

A definição da palavra "mundo", não é restrita. A minha preferida, engloba os vàrios conjuntos de realidades concretas e imaginadas. Aqui veremos o mundo pela escrita de Aerdna.

Uma questão de conformismo...

"A revolução começa onde termina o conformismo."

 

Em Portugal, temos reservas de conformismo para mais de um século, por isso podemos descansar quanto à questão da revolução. Não haverá revoluções.

 

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Continuaremos a ver as nossas condições de vida degradarem, a dignidade passar a ser um luxo ao alcance de alguns, mas manteremos o espírito português: conformados.

 

Afinal, o terreno adubado de conformismo é o melhor que a degradação social pode encontrar.

 

Esta imagem da "Mafalda" no site Ebah, é ilustrativa de como o conformismo é uma escolha nossa.

Podemos escolher: não ver, não ouvir ou não falar. Dificilmente conseguirão é sufocar todos os sentidos ao mesmo tempo.

Nós apercebemo-nos que algo não está bem, às vezes sabemos exactamente o que é que não está bem mas, é mais fácil e confortável "ignorar".

 

E até ignoramos a agulha, mesmo quando ela está a picar-nos o c*.

 

 

Fica aqui umas frases de Zeca Afonso deste texto aqui, para leitura e reflexão:

 

“O meu envolvimento nas coisas foi sempre de carácter existencial, a partir da observação directa de situações que me revoltaram e que tem a ver com o mundo do trabalho, da família, ou com noções muito gerais como a luta anti-imperialista, o direito dos povos à autonomia, etc. E algo que passa mais pela sensibilidade, pela maneira como cada um se move no mundo, do que por questões de princípio ou de filosofia”, adiantava."

 

“O que é preciso é criar desassossego. Quando começamos a criar álibis para justificar o nosso conformismo, então está tudo lixado! (…) Acho que, acima de tudo, é preciso agitar, não ficar parado, ter coragem, quer se trate de música ou de política. E nós, neste país, somos tão pouco corajosos que, qualquer dia, estamos reduzidos à condição de ‘homenzinhos’ e ‘mulherzinhas’. Temos é que ser gente, pá!”. Entrevista a Viriato Teles, in «Se7e», 27/11/85."

 

Celebrámos Portugal e as comunidades no dia 10/06/2015.

E a mim parece-me que esse festejo vai perdendo de ano para ano o sentido, o significado. E fico muito triste com o que isso significa.  

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