Ètica. Um conceito nobre adaptado às circunstâncias?
Imagem no site AI: Aprender e Intervir
Aprendi no tempo em que ainda existia Filosofia nas escolas o conceito de ética. Dessa altura a noção que guardo é que ética se trata do conjunto de valores com que nòs convivemos uns com os outros. E diferencia-se de moral (que serà o nosso padrão de valores pessoal) mas não està desassociado.
Ètica e Moral funcionam associados.
O que encontrei quando ingressei no mundo do trabalho é uma quase violação do conceito ética. Uma separação dos dois: ética sem moral.
Presos à ética e aos seus procedimentos que incluem o respeito pelos colegas e superiores, os colaboradores não podem denunciar desvios. Passo a exemplificar:
- Um funcionàrio que se depare com uma violação dos seus direitos, seguindo o conceito de ética, irà em primeira instância, de uma forma respeitosa (apesar do respeito ter sido violado na acção precedente), pedir esclarecimento e a regularização da situação.
Mas e quando não é ouvido, e apenas ouve promessas vazias uma e outra vez?
Quando a ética é atropelada pelos que deveriam dar o exemplo?
Deveremos nòs continuar fieìs a ela sò porque não é respeitoso e elegante exigir com voz mais enérgica?
Serà uma falta de ética exigir que os nossos lìderes nos respeitem?
Terà sido ético atropelar direitos? E não se disponibilizar a corrigir a situação logo que somos abordados?
Creio que este conceito devia ser mais discutido. Para evitar que se escudem atràs dele para cometer barbaridades. Evitando discussões e participações que poderiam ser mais produtivas para os grupos empresariais.