Pelo respeito...
O mundo ainda precisa de dias específicos no calendário, para nos recordar que ainda há muito trabalho a fazer para que os direitos e diferenças das mais diversas minorias e causas, sejam assegurados.
Ainda não podemos deixar de recordar que no início do século XX, mulheres que reivindicavam jornadas de trabalho menores que as desumanas 14h e ordenados iguais aos dos homens pela execução das mesmas tarefas, foram simplesmente encerradas e queimadas no seu local de trabalho.
Nos dias de hoje, foram feitos progressos muito importantes, em algumas partes do mundo, que esperemos inspirem o resto da humanidade a não deixar de lutar até ser possível o mínimo de respeito pelas diversas formas de vida. Mas, ainda é preciso continuar a luta, para não perdermos o já conquistado e mudar o que ainda precisa ser mudado.
A educação é fundamental, mas também a garantia de igualdade de direitos. Não se podem exigir direitos para as mulheres, apenas tentando trocar de lugar social com os homens. É preciso que eles também se sintam seguros de que serão respeitados, para perderem o medo e não levantarem tantas barreiras. Quem se sente seguro, não precisa travar guerras, humilhar ou mesmo violentar o outro.
Todavia, o maior inimigo desta luta, é mesmo o universo feminino, com medo da mudança e que se agarra a velhas fórmulas conhecidas, que as fazem sentirem-se seguras, apesar da injustiça e violência que algumas representam. São as mulheres, ainda as principais responsáveis pela educação da humanidade, que perpetuam más práticas, sem perceberem que se auto-condenam, a si e aos seus filhos.
As velhas frases "no meu tempo", "porque eu fui", "os meus pais assim faziam", etc... dificultam a mudança. Queremos educar com fórmulas de ontem, para um mundo que muda hoje e será outro amanhã. Há que mudar paradigmas enraizados urgentemente.
A luta tem de ser de todos e para todos!