"M" a medida da "M"ulher!!!
Africanas, mestiças, europeias do sul, europeias do norte, altas, baixas, gordas, louras, ruivas, peitudas, barrigudas, ... Tirando as raras excepções dos casos de gémeas, nenhuma mulher é igual à outra.
Então o que é que nos leva a todas, tentar entrar nas mesmas calças?
Entendo que por uma questão de gestão e poupança, as marcas lancem dois ou três modelos no mercado e façam um pouco de marketing para nos convencer a comprar. As marcas precisam vender e se podem manipular o mercado, maravilhoso. E com a globalização, tentar impingir às latinas roupas pensadas primeiramente para chinesas é poupar em estudos de mercado, produção e etc...
Mas, cairmos nessa maipulação ao ponto de cairmos em depressão porque não cabemos num "S" é um enorme cartaz de estupidez que nos metemos na frente.
Pensemos no corpo de uma mulher tipicamente sul americana. O que é que nos vem à mente? Rabos e coxas generosas.
Agora pensemos no corpo de uma mulher das nações do norte da europa. E então? Repetem-se as ancas largas e coxas generosas? Não. As mulheres destas zonas tendem a ser muito altas e esguias.
Então, porque é que queremos que estes dois tipos de mulheres tão diferentes usem o mesmo tipo de roupa.
Quando forem às compras às lojas da moda e aquele modelo não vos entrar, ficam proibidas de entrar em depressão. Não é o vosso corpo que tem erros, são as lojas que ainda não se adaptaram ao mercado real.
Usem as redes sociais das marcas e digam-lhes que medidas e cortes usam na vossa zona, ou optem por lojas locais que conhecem melhor a realidade dessa zona do planeta.
A economia vai acabar por agradecer, porque se vão criar mais oportunidades locais e teremos menos monopòlios. Reza a història do mundo que os monopòlios não são bons para as maiorias.
Mais empregos locais e menos mulheres deprimidas porque a sua realidade deixa de ser refém de uma fantasia imposta por campanhas de manipulação de massas.
"M" de Mulher, de Medida adequada, de Moderação, de Moda adaptada, de Maravilhosas!